Eleições nos EUA: O Maior Viés da Comunicação Social Já Registado

Eleições nos EUA: O Maior Viés da Comunicação Social Já Registado

Jamais na história da democracia dos EUA, os órgãos de comunicação social estiveram tão enviesados. Um estudo divulgado pelo Media Research Center (MRC) comprova o viés pró democrata que predomina e se acentua no país.

Eleições nos EUA: O Maior Viés da Comunicação Social Já Registado [MRC]

A eleição presidencial de 2024 trouxe um novo recorde para a história dos órgãos de comunicação social norte-americanos: a cobertura televisiva noturna dos candidatos foi a mais desequilibrada de todos os tempos, favorecendo fortemente a candidata democrata, Kamala Harris, sobre o agora eleito 47º presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo um estudo recente do Media Research Center (MRC), a avaliação da cobertura foi 78% positiva para Harris, contra 22% negativa, enquanto Trump recebeu apenas 15% de cobertura positiva contra 85% negativa. Isso representa uma vantagem de 63 pontos para Harris, a maior já registada.

Esse fenómeno de cobertura desigual não é novo, mas a diferença vem se acentuando ao longo dos anos. Em 2020, o MRC descobriu que Joe Biden recebeu 66% de cobertura positiva, contra apenas 8% para Trump (desequilíbrio de 58 pontos).

Comunicação social é mais favorável a democratas ao longo do século 21

Os estudos de campanhas anteriores, realizados pelo Center for Media and Public Affairs (CMPA), mostram uma tendência semelhante. Em 2008, a cobertura favoreceu Barack Obama com 68% de cobertura positiva, enquanto John McCain obteve apenas 33%, uma diferença de 35 pontos. Em 1992 e 2004, as coberturas também favoreceram os candidatos democratas, com Bill Clinton e John Kerry obtendo percentuais mais altos de cobertura positiva em comparação com os seus adversários republicanos, George H. W. Bush e George W. Bush, respectivamente.

Em resumo, desde 1992, a cobertura jornalística nas campanhas presidenciais tem mostrado uma inclinação significativa em favor dos democratas, e 2024 solidifica esse padrão. 

Dado o viés ideológico presente na comunicação social norte-americana, torna-se fulcral preservar os mecanismos de checks and balances. Assim, redes sociais como o X, tradicionalmente mais alinhadas à direita, devem ser amplamente adotadas, proporcionando aos cidadãos norte-americanos fontes de informação diversificadas que permitam alcançar um equilíbrio.

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