Chamem lá os 3 Salazares!
| Chamem lá os 3 salazares - Nicolau Ferreira |
Na noite do passado dia 24 de outubro, em entrevista à SIC, o Dr. André Ventura referiu que "eram precisos três Salazares para pôr Portugal em ordem". Como já é natural no nosso belo país, todas as personagens do nosso espaço mediático "caíram a matar" o líder do CHEGA, mas se analisarmos bem...
Portugal está permanentemente em crise política. Cada governo parece uma reedição cansada do anterior, seja do PS ou do PSD. Mudam-se as caras, mantém-se a estagnação... Nos últimos anos, as crises sucedem-se com uma cadência quase cómica: dissoluções da AR, moções de censura e de confiança, escândalos, demissões... O país habituou-se à instabilidade como à chuva em novembro (que este ano parece vir forte).
A instabilidade é o sintoma, mas o mal é mais profundo: o poder político perdeu o sentido de missão. A política transformou-se num negócio, numa profissão como outra qualquer, onde o sucesso se mede pelo número de assessores e pelo tempo de antena, que é superior para certos partidos, como o BE, que mesmo com apenas um deputado na Assembleia, mete comentadores em todas as televisões, eu pessoalmente acho isso hilariante (especialmente ouvir o Fabian Figueiredo a falar), mas na verdade é apenas um reflexo do nosso sistema.
A corrupção é talvez o vício mais comum da 3.ª República Portuguesa e o que mais mina a confiança do povo. É o cancro silencioso do regime, o elo que une quase todos os escândalos, quer se fale de governos de esquerda ou de "direita". Querem exemplos? O "engenheiro" José Sócrates, Ricardo Salgado, que se esqueceu de tudo, Sérgio Avezedo e outras dezenas ou até centenas de ladrões escondidos pelo sistema...
Desde 1974, Portugal criou uma teia partidária onde tudo se decide por compadrio. Temos de tudo, desde concursos públicos viciados, nomeações por amizade, ou contratos de consultoria milionários para ex-governantes. Quem está dentro do sistema protege-se, quem está fora não tem hipótese. E, incrivelmente, o povo fecha os olhos e continua a votar nos do costume: PS e PSD. Eu ia acrescentar o PCP, para formar um trio, mas fico com pena deles, nas próximas Eleições já hão-de desaparecer, temos de os deixar aproveitar enquanto ainda existem...
Como bom "extremista" e "facho" que sou, vou ainda falar sobre o estado da imigração e da substituição demográfica. Como diria André Ventura, isto está uma "bandalheira", não tarda muito teremos mais muçulmanos e indianos do que portugueses em Portugal. Martim Moniz, guerreiro que deu a sua vida para derrotar os mouros no Castelo de S. Jorge, deu nome a uma rua que se transformou no epicentro de um "novo Portugal", que teremos de destruir rapidamente. Já vemos as consequências desta imigração descontrolada por aí, quer em escolas, onde portugueses por vezes já são minoria, quer nesmo nas ruas, onde o crime continua a aumentar. Contudo, nem todos as vemos: os esquerdistas continuam sem a fechar os olhos, mas as pessoas normais conseguem vê-las... Portugal é para os portugueses!
Portugal parece um barco sem capitão e os marinheiros (os do costume) andam a discutir quem segura o leme enquanto o navio afunda. É por isso que precisamos de um líder forte, talvez não seja uma grande ideia trazer três Salazares, mas que isto ia mudar definitivamente, ia...